OS MAMÍFEROS!!
By Fábio Xavier - 14:17
Caracteristicas Gerais
Os mamíferos são
animais classificados na classe Mammalia.
Nela existem animais pesando de 3g a 160 toneladas e medindo de 8 cm até 30 m
de comprimento. Podemos encontrar mamíferos em
vários ambientes, como na água doce, na água salgada, no ar e na terra firme.
Alguns mamíferos (o rato, por exemplo) transmitem microrganismos
patogênicos prejudiciais ao homem, mas há mamíferos muito importantes para o
ser humano (como a vaca e a cabra, na obtenção de leite, carne, couro, lã,
dentre tantas outras coisas).
Há características exclusivas da
classe dos mamíferos, são elas:
·
glândulas mamárias;
·
corpo total ou parcialmente coberto por pelos;
·
dentes diferenciados com
incisivos, caninos, pré-molares e molares;
·
diafragma, uma membrana muscular que separa o
tórax do abdome e que auxilia na ventilação dos pulmões.
Os pelos que recobrem o corpo
dos mamíferos são constituídos de queratina e são
formados no interior dos folículos pilosos, nos quais se abre uma glândula
sebácea que produz gordura e que tem a função de lubrificar a pele e os pelos,
contribuindo para sua impermeabilização. Os pelos nos mamíferos têm a função de proteção e também de
isolante térmico, mantendo a temperatura do corpo sempre constante. Sob a pele
dos mamíferos há uma camada de células que armazenam
gorduras (adipócitos), formando o panículo adiposo. Essa camada de gordura
serve como reserva de alimento e também como isolante térmico.
A baleia e o golfinho são mamíferos aquáticos que não apresentam pelos, pois
a presença deles poderia interferir na velocidade da natação. Esses animais
possuem uma camada de gordura muito grossa sob a pele, o que impede que eles
percam calor do corpo para o ambiente. É importante lembrar que, na fase
embrionária, baleias e golfinhos apresentam pelos.
Alguns mamíferos apresentam garras, unhas, chifres e
cascos. As garras e os cascos de alguns mamíferos são
formados por queratina, enquanto que os cornos, estruturas permanentes, podem
ser formados por queratina, como no rinoceronte; ou osso coberto por queratina
ou pele, como no boi e no antílope. Os chifres encontrados em alguns grupos
de mamíferos são constituídos por ossos e são
revestidos por peles apenas durante o crescimento, como nos veados e alces.
Nesses mamíferos, os chifres são trocados a cada ano.
Não pare agora... Tem mais depois da
publicidade ;)
As glândulas sudoríparas presentes em
alguns mamíferos produzem suor e, com isso, ajudam a
baixar a temperatura corporal. Isso acontece porque, ao evaporar, a água
presente no suor retira o calor da pele e do sangue, resfriando o corpo.
Em todos os mamíferos, exceto na preguiça, no peixe-boi e no
tamanduá, há sete vértebras cervicais, além da cauda que apresenta um número
variável de vértebras. Nos humanos, a cauda é vestigial e corresponde ao
cóccix.
Todos os mamíferos, sejam aquáticos ou não, apresentam pulmões
constituídos por alvéolos pulmonares, onde ocorrem as trocas gasosas, processo
chamado de hematose. O coração dos mamíferos apresenta
quatro câmaras, sendo que a circulação é dupla e completa. O sistema urinário
dos mamíferos é formado por um par de rins, órgãos que
excretam a ureia. A urina de todos os mamíferos passa pelos ureteres, bexiga e
uretra, com exceção dos monotremados, que possuem apenas uma abertura (cloaca)
para o sistema digestório, reprodutor e urinário.
O sistema nervoso dos mamíferos é bem desenvolvido. Seu cérebro
apresenta inúmeras dobras, fazendo com que sua área superficial seja muito
grande em relação ao seu volume. Os mamíferos são
animais que têm capacidade de inteligência, memória e aprendizado maior que a
dos outros vertebrados.
Assim como outros vertebrados,
os mamíferos são dioicos, ou seja, apresentam sexos
separados. Com fecundação interna, os mamíferos apresentam
desenvolvimento direto, sendo quase todos vivíparos, ou seja, o filhote se
desenvolve no interior do útero da mãe.
Os mamíferos são
classificados em três subclasses: Prototheria (monotremados), Metatheria
(marsupiais) e Eutheria (placentários), que serão estudadas separadamente.
Evolução
Os mamíferos são os
atuais descendentes dos sinapsídeos, o primeiro grupo bem estabelecido de
amniotas que surgiu no Carbonífero Superior. Os sinapsídeos apresentavam várias
características mamíferas, notadamente a existência de uma única fossa temporal
de cada lado do crânio e a diferenciação de dentes molares, mas no essencial, a
sua anatomia manteve-se tipicamente reptiliana, com membro transversais, coanas
e uma pequena cavidade neurocraniana.
Cynognathus, um cinodonte do Triássico
Mammaliaformes
Adelobasileus
void
Sinoconodon
void
Morganucodon
void
Docodonta
void
––Hadrocodium
––Mammalia
A classe Sinapsida compreendia duas ordens: a Pelicosauria, um grupo mais primitivo; e a Therapsida, chamada também de répteis mamalianos evoluídos, que representam a transição para os verdadeiros mamíferos. Dentro da última, encontram-se os cinodontes, grupo que serviu de transição entre os répteis e os mamíferos. Nos cinodontes observam-se vários traços mamalianos, como a fossa temporal aumentada, o número de ossos que forma a parte superior do crânio é reduzido, diferencia-se o palato secundário, a parede do neurocrânio modifica a sua organização, e os dentes tornam-se cada vez mais complexos e especializados.
Os primeiros mamíferos, ou mamaliformes como são tipicamente conhecidos, apareceram no período Triássico. Durante todo o restante da era Mesozóica, estes primitivos mamíferos, conhecidos em sua maioria por poucos esqueletos e de considerável número de crânios, mandíbulas e dentes, foram animais de tamanho diminuto e ecologicamente insignificantes. Entretanto, sua contribuição foi especialmente importante para a evolução, pois foi durante o final do Jurássico e início do Cretáceo que estes animais estabeleceram as características básicas mamíferas que levaram há uma tremenda variedade de formas que viveram durante a era Cenozóica.
Houve dois grandes períodos de diversificação mamaliana durante a era Mesozóica. O primeiro, englobando o final do Triássico e o Jurássico e estendendo-se pelo Cretáceo Inferior, produziu formas de transição do estágio reptiliano para o mamífero, conhecidas como mamaliformes, que em sua maioria, não sobreviveu além da era Mesozóica. A segunda radiação, a qual ocorreu no Cretáceo Médio, foi composta de mamíferos mais derivados, ou seja os verdadeiros mamíferos, incluindo os primeiros térios.
Cynognathus, um cinodonte do Triássico
Mammaliaformes
Adelobasileus
void
Sinoconodon
void
Morganucodon
void
Docodonta
void
––Hadrocodium
––Mammalia
A classe Sinapsida compreendia duas ordens: a Pelicosauria, um grupo mais primitivo; e a Therapsida, chamada também de répteis mamalianos evoluídos, que representam a transição para os verdadeiros mamíferos. Dentro da última, encontram-se os cinodontes, grupo que serviu de transição entre os répteis e os mamíferos. Nos cinodontes observam-se vários traços mamalianos, como a fossa temporal aumentada, o número de ossos que forma a parte superior do crânio é reduzido, diferencia-se o palato secundário, a parede do neurocrânio modifica a sua organização, e os dentes tornam-se cada vez mais complexos e especializados.
Os primeiros mamíferos, ou mamaliformes como são tipicamente conhecidos, apareceram no período Triássico. Durante todo o restante da era Mesozóica, estes primitivos mamíferos, conhecidos em sua maioria por poucos esqueletos e de considerável número de crânios, mandíbulas e dentes, foram animais de tamanho diminuto e ecologicamente insignificantes. Entretanto, sua contribuição foi especialmente importante para a evolução, pois foi durante o final do Jurássico e início do Cretáceo que estes animais estabeleceram as características básicas mamíferas que levaram há uma tremenda variedade de formas que viveram durante a era Cenozóica.
Houve dois grandes períodos de diversificação mamaliana durante a era Mesozóica. O primeiro, englobando o final do Triássico e o Jurássico e estendendo-se pelo Cretáceo Inferior, produziu formas de transição do estágio reptiliano para o mamífero, conhecidas como mamaliformes, que em sua maioria, não sobreviveu além da era Mesozóica. A segunda radiação, a qual ocorreu no Cretáceo Médio, foi composta de mamíferos mais derivados, ou seja os verdadeiros mamíferos, incluindo os primeiros térios.
Classificação dos mamíferos
Os mamíferos
podem ser classificados em três subclasses:Allotheria, Prototheria e Theria. A subclasse Allotheria não apresenta no tempo atual
nenhuma espécie viva, sendo, portanto, completamente extinta. A subclasse
Prototheria inclui os monotremados, e a Theria inclui a infraclasse Metatheria
(marsupiais) e a Eutheria (placentários).
A seguir
falaremos sobre os principais grupos de mamíferos: Monotremados (Subclasse
Prototheria), Placentários e Marsupiais (Subclasse Theria).
→ Subclasse Prototheria:
Monotremados: esse grupo apresenta mamíferos que botam ovos.Entretanto,
apesar de serem ovíparos, esses mamíferos apresentam em comum com os outros o
fato de alimentarem seus filhotes com leite. Vale destacar, no entanto, que
nesse grupo não existe a presença de mamilos, sendo assim, os filhotes não
sugam o leite, mas o lambem. Outra característica importante nesse grupo é que
os adultos não possuem dentes. Os monotremados são representados pelos ornitorrincos e as equidnas.
→ Subclasse Theria:
Placentários: A grande maioria dos mamíferos atuais é classificada como
placentários. Esses animais possuem uma placenta bem desenvolvida que
garante a transferência dos nutrientes da mãe para o embrião em desenvolvimento
e também permite a remoção dos produtos do metabolismo do embrião. Como
exemplo de placentários, podemos citar os seres humanos.
Marsupiais: são um grupo de mamíferos que também possuem placenta,
entretanto, essa estrutura é menos desenvolvida e o período de gestação desses
animais é menor. Nos marsupiais, os filhotes nascem ainda imaturos,
terminando seu desenvolvimento dentro de uma bolsa externa. No
interior dessa bolsa, os filhotes ficam ligados ao mamilo e completam aí seu
desenvolvimento. Esse grupo de mamíferos é muito dominante na região da Austrália. Como
exemplo, podemos citar o canguru e o coala.
Curiosidades
Tamanho ao longo da história
Os primeiros mamíferos evoluíram há cerca de 215 milhões de anos, em
torno do mesmo tempo em que os dinossauros surgiram. Durante quase 150 milhões
de anos, os dinossauros impediram a evolução dos mamíferos, forçando-os a
permanecerem pequenos. Até a extinção dos dinossauros, nenhum mamífero se
tornou maior do que um gato doméstico.
Reprodução
Os marsupiais, um grupo de mamíferos que inclui os cangurus e coalas,
têm métodos reprodutivos muito incomuns. Eles dão à luz no início do processo
de desenvolvimento do filhote. Então, eles continuam a se desenvolver em uma
bolsa localizada na barriga da mãe.
Alimentação dos Mamíferos
Dentro do grupo dos mamíferos existe uma grande diferença na
alimentação. Os roedores consomem sementes e plantas; musaranhos comem insetos
e vermes; Morcegos consomem néctar, frutas e insetos. Algumas espécies grandes
se alimentam pequenas presas, como, por exemplo, as baleias azuis que comem krill,
plâncton e lulas. Por outro lado, algumas espécies relativamente pequenas, tais
como os seres humanos, lobos e coiotes, caçam presas muito maiores do que eles
próprios.
Locomoção dos Mamíferos
Os morcegos são os únicos mamíferos que voam. Com os dedos extremamente
alongados e uma membrana esticada entre eles formando a asa, ela se assemelha
anatomicamente a mão humana. Quase 1.000 espécies de morcegos podem ser
encontradas em todo o mundo. Na verdade, os morcegos representam um quarto de
todas as espécies de mamíferos na terra.
Os mamíferos se locomovem de formas diferentes. Alguns mamíferos se
movem sobre quatro patas. Os morcegos são os únicos que podem voar. As
toupeiras têm patas que usam para escavar. Os golfinhos e baleias têm
nadadeiras e caudas para nadar.
Eles possuem colunas vertebrais. Um mamífero pode parecer muito
diferente do outro, mas todos eles têm esqueleto ósseo. Estes esqueletos os
mantêm em pé e possibilitam que eles se locomovam.
Nos últimos 500 anos, pelo menos 75 espécies de mamíferos foram
extintas. Mais de 25 por cento está em perigo de extinção.
Temperatura corporal dos mamíferos
A temperatura pode estar muito fria ou ferver água quente, mas os corpos
dos mamíferos são formados para manter praticamente a mesma temperatura o tempo
todo. O sangue quente permite que eles sejam animais bastante ativos e vivam em
uma grande variedade de lugares.
Habitat
Os mamíferos vivem em todos os lugares. Os ursos polares vivem em áreas
muito frias. Os camelos vivem em áreas quentes. As toupeiras vivem debaixo da
terra. Os morcegos vivem em cavernas e voam. Os golfinhos vivem nos oceanos. A
pele e gordura ajudam a proteger os mamíferos que vivem no frio. Os que vivem
em lugares muito quentes suam para liberar o calor excessivo.
Comunicação
A maioria dos mamíferos se comunica através de odores, que são
produzidos pelas glândulas sudoríparas ou sebáceas. Cada mamífero tem um
posicionamento único de suas glândulas odoríferas. Os elefantes, por exemplo,
têm glândulas na parte de trás de seus olhos, enquanto veados têm em suas
patas. Embora essas glândulas odoríferas tenham uma função importante para
muitos mamíferos, elas também facilitam sua caça. Os animais costumam usar suas
glândulas para marcar território.
As girafas não possuem cordas vocais, e sim pregas vocais. Por isso são
quietas, dificilmente vocalizam.
Outras curiosidades relacionadas à alguns mamíferos
Você sabe o porquê de um rato consegue andar nas paredes? Pois é,
eles possuem nas patinhas pequenas saliências, ampolas adesivas ou calosidades
plantares. São invisíveis aos nossos olhos, porém elas existem sim, mais não
permitem que os ratos consigam andar em paredes totalmente lisas.
O elefante não bebe água com a tromba, ela serve para ele como um grande
canudo, que pode sugar até 10 litros de água. Assim depois de sugar uma
quantidade de água pela tromba, ele esguicha na boca. A tromba além de ser por
onde o elefante respira, também tem utilidade em carregar os seus alimentos.
Elas também são usadas para haver troca de carinho e afeição entre um
casal. E suas orelhas, porque são tão grandes? Elas servem para refrescar
o elefante, já que por possuir o sangue quente o animal sente muito calor.
NÓS DO THE VERTEBRATUS AGRADECEMOS A SUA VISITA AO NOSSO BLOG E ESPERAMOS QUE VOLTE MAIS VEZES, ESPERAMOS QUE TENHAMOS CONTRIBUÍDO PARA O SEU APRENDIZADO E ISSO É TUDO POR HOJE!
0 Comments